segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

E a Elaine se casou...


Foram aproximadamente nove anos de relacionamento, incluindo um namoro e um noivado. Não posso escrever muito sobre a trajetória da vida romântica deles (Everdan e Elaine), pois não tinha a amizade de ambos desde o início de tudo. O mais engraçado é que eu sou amigo de Samira e acabei me tornando amigo dessa ex-noiva também...Pulando para o casamento, a grande Claudinha me deu uma caroninha para o destino da união dos futuros esposos (Parnarama-Maranhão).

Nossa saída estava marcada para 15h30min, mas acabamos deixando Teresina por volta das 17h30min. Logo no início veio a divisão da gasolina, afinal só tinha estudante no carro (eu, Samira, Filho, Sâmya e Claudinha) e a vida de estudante, como muitos sabem é muito difícil. E durante o percurso muitos buracos começaram a aparecer, deixando a viagem lenta e um pouco estressante.

Chegamos em paz, mas o casamento iria começar às 19h e nessa hora estávamos ainda passando na balsa no Velho Monge para chegar ao Maranhão. Finalmente em Parnarama já eram 21h e todos estávamos preocupados com o horário, nossa presença era muito importante, afinal éramos amigos da noiva...hehehe. Chegamos no local da festa depois das 21h e a noiva ainda não tinha chegado (alguém já viu atraso de noiva antes?), mas o casamento começou, entraram os padrinhos, as damas de honra, o noivo, mas a noiva demorou um pouquinho, pois a música que ela escolheu estava difícil de ser localizada. Já impaciente, ela pediu pra entrar com qualquer música, quem foi que disse que o noivo deixou?

Depois dos problemas técnicos resolvidos, a noiva entra, seu vestido era inspirado nas roupas gregas (é que ela faz história e adorou estudar antiguidade), segurava um simples, mas belo buquê, seus olhos brilhavam como nunca e sua classe estava ainda mais notável. Tudo deu certo, disseram sim, trocaram as alianças, tiraram umas mil fotos, todo mundo jantou, dançou, bebeu...

Quando pensávamos que já tínhamos encontrado o suficiente, conhecemos tia Isabel (tia da Elaine pra deixar mais claro), uma jovem senhora de uma simpatia incrível e uma alegria incomparável. Eu e Samira arrumamos outra carona, desta vez com os noivos e a tia Isabel também estava junto com o carro lotado de presentes e bolsas. Tia Isabel nos ensinou as técnicas de lever às coisas sem perceber que elas estão nos incomodando, tomamos água de coco no meio da estrada, comemos chocolate, rimos bastante. Quando o silêncio chegou, tia Isabel diz “acho que vi uma vaca e ela estava olhando pra mim”, pronto, o silêncio chegou ao fim.

Para minha amiga Elaine, desejo sempre que a felicidade esteja presente e que nos momentos de tristeza exijo que ela lembre sempre dos amigos e dos bons momentos que passamos juntos. E essa criança que vai nascer não vai ter só uma mãe, vai ter uma heroína. E Everdan, fica com ciúmes não, você merece toda felicidade também. Agora é só esperar o batizado, o primeiro aninho, as bodas de prata, as bodas de ouro...E assim viveram felizes para sempre...