sábado, 9 de fevereiro de 2008

Pornografia sem sacanagem


Há cerca de 2.500 anos os gregos adoravam representações de sexo e nudez. Para os gregos a forma de manifestar seus ímpetos sexuais ocorria através da devassidão. O termo pornográfico era descrito como “relações sexuais sem amor”. Com o passar dos séculos a evocação à pornografia foi reprimida pela Igreja e hoje acumula um mercado de bilhões de dólares no mundo inteiro.
Era comum ver nas residências gregas jarros com cenas eróticas e nas ruas existiam estátuas decoradas de corpos bem definidos. A primeira imagem erótica conhecida mostra uma deusa da fertilidade com seios, coxas e nádegas fartas, datada do período Paleolítico e foi encontrada no ano de 1908 na cidade austríaca de Willendorf. Na Índia, no século 2 d.C surge o kama Sutra, contendo descrições de 500 posições sexuais, o livro faz sucesso até hoje.
Na Idade Média a luxúria foi inserida nos pecados capitais. Para os clérigos católicos, entregar-se aos prazeres carnais afastava o cristão da redenção espiritual. Em 1231, a criação da Inquisição fez sumir da vista de todos a nudez e o sexo. Mas ainda existiam os que ousavam a escrever sobre o assunto, como Giovanni Boccaccio. Em seu livro Decameron ele narra mais de cem histórias narradas por sete homens e três mulheres, onde contam histórias de sexo e sátiras à Igreja. Somente por volta do século 15, é que artistas aproveitaram o afrouxamento do poder católico para deixar escapar uns pecados nas telas. Um bom exemplo pode ser lembrado por Sandro Botticceli na pintura O Nascimento de Vênus.
A fotografia e as máquinas de impressão deram força à pornografia a partir da segunda metade do século 19. Apenas um ano depois da invenção do cinema pelos irmãos Lumière, cineastas já usavam o invento para a exibição de cenas sacanas. O primeiro sucesso do cinema pornô foi o filme Garganta Profunda, história de uma ex-engolidora de espadas que tem o clitóris na traquéia. O filme arrecadou 600 milhões de dólares, mas a atriz principal, Linda Lovence recebeu apenas 1250 dólares de cachê.
Uma das celebridades do mundo pornô chama-se Ilona Staller, a Cicciolina. Em 1987, após fazer campanhas mostrando os seios, ela foi eleita deputada. Muito de seu sucesso deveu-se à invenção do videocassete, que barateou a produção pornô. Atualmente o maior símbolo do “erotismo em casa” está com John Stagliano, o Buttman, dono de um império comercial. Sua empresa Evil Empire é uma das gigantes do gênero. No Brasil, a moda agora é a adesão de “artistas” nos filmes pornôs, como Alexandre Frota, Gretchen e Rita Kadilac. Agora imagine como seria a vida grega se naquela época existissem as câmeras, o videocassete, o DVD...

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Amo tirar foto, e daí?

Antes da invenção da fotografia, as imagens eram reproduzidas através dos pintores que representavam nas telas as cenas da natureza, sorrisos, fachadas de casas, entre outros. Hoje, a praticidade da obtenção dessas ações está em qualquer lugar através das máquinas digitais e câmeras espalhadas pelos milhares de celulares. Acho impossível ter um desses itens e nunca ter tentado fazer aquela fotinha em casa procurando a imagem perfeita. Tem gente que vive brigando comigo, alguns me acham chato, outros dizem que sou a reflexão de Narciso, outros me imitam afirmando que eu só tenho uma pose. Mas num to nem aí pra todas as afirmações, acho até engraçado quando me imitam ou coisa e tal. Amo mesmo tirar foto e pronto. Adoro fotos com amigos, fotos com familiares, fotos de paisagens. Outra coisa que curto muito é inventar as fotos dos outros, “faz isso, sorrir melhor, fica mais pra lá”, é sempre bom também preservar a boa imagem alheia. E o pior vocês não sabem: meu celular não tira foto e eu nem tenho uma digital, imagine quando tiver...