sábado, 27 de dezembro de 2008

1° vôo: a gente nunca esquece!

Do nada me surge uma folga inespera e junto um desejo incontrolável de fazer a tão sonhada viagem a Brasília pra visitar minha querida mãe. O preço do vôo ficou quase o dobro do normal, mas no fim tudo deu certo. O dia 20 chega (data marcada para a viagem), Teresina está nublada e a chuva ameaça aparecer. Dentro do aeroporto tento esquecer um pouco de tudo: universidade, continhas, trabalho. Eis que uma criança de mais ou menos dois anos de idade me aparece com um brinquendo não muito comum: um microfone. Dessa forma fica difícil esquecer de trabalho, dei então uma leve gargalhada. Meu vôo atrasa quase duas horas por causa da chuva, finalmente o cinto é apertado e a decolagem acontece. Teresina sumiu em poucos instantes, o Rio Poti visto do alto parecia que era um riacho comparado ao que vejo de perto. Mas talvez um dos momentos mais bacanas é no encontro do avião com as nuvens, eu parecia uma crainça e não desgrudava um instante os olhos daquela janelinha que só tinha visto antes em filmes e novelas. Só saí da janelinha quando fui ao banheiro e quando foi servido o lanche, por sinal muito fraco, apenas uns biscoitinhos com refrigerante, o que não matou minha fome, mas tudo bem, avião não é mesmo um restaurante. Quando passei por Brasília fiquei bobo com a vista da capital do país. Isso não foi a realização de um sonho, mas de um grande desejo. Valeu "GOL Linhas Aéreas Inteligentes", mas vamos melhorar um pouco esse lanchicho, ok?