A vida de João

Eu e minha amiga Leila Sousa resolvemos fazer uma matéria para a Revista da Uespi (ainda sem nome e ninguém sabe se vai ser publicada), contando a história de um ex-caminhoeiro que vive atualmente da produção de vassouras feitas de forma diferente. Confira trechos do resultado:

Numa casa bem simples na Rua Gabriel Ferreira, de número 1353, zona Sul de Teresina, encontramos seu João Marsal Bezerra. Natural da região de litígio do Ceará, mais precisamente nascido na cidade de Poranga. Esse ex-caminhoeiro que em vinte e dois anos viajou por todo país e exterior (Paraguai, Uruguai e Argentina), vive agora da produção artesanal de vassouras. Poderia ser uma história qualquer, mas o que torna essa especial é que as vassouras produzidas por ele são derivadas de garrafas de lixo reciclado vindas de garrafa pet.

Seu João além de tirar seu sustento através do trabalho de reciclagem, ajuda na sustentabilidade do meio ambiente, já que a embalagem pet é 100% reciclável. E entre as inúmeras vantagens decorrentes desse trabalho, deve-se destacar a redução do volume de lixo coletado, que é removido para aterros sanitários, proporcionando melhorias sensíveis no processo de decomposição da matéria orgânica, além da geração de empregos, como no caso de seu João e muitos outros brasileiros. Diariamente, ele fatura em média R$ 60,00 e produz 100 vassouras, o que lhe garante por mês cerca de R$ 1.500, e ele não trabalha aos domingos.

Entre os planos de seu João, está o grande sonho de ver o seu espaço de trabalho se expandir, para que assim possa produzir mais e com maior qualidade. Ciente da importância dos estudos e de uma boa formação profissional como meio de vencer na vida, aos 53 anos de idade, o artesão voltou a estudar. Hoje, ele cursa a 6ª série do ensino fundamental no colégio Estadual Goldofredo Freire, localizado no bairro Piçarra, zona Sul de Teresina, o que representa a possibilidade maior de sucesso, para esse cidadão teresinense.

Ave Maria Cheia de Graça...

A “Playboy” mexicana de dezembro resolveu levar o tema natalino bem ao pé da letra. E isso deve causar muita polêmica por lá. A capa traz uma modelo em uma versão moderna e sexy da Virgem Maria, com o título: “Te Adoramos, María”.
A edição, que mal chegou às bancas, já vendeu mais de 80 mil exemplares no país. A modelo, no caso, é María Florença Onori, que, dentro da revista, foi fotografada por David Eisenberg com coroas e roupas que lembram santos. O profissional, aliás, disse que não teve a intenção de transformá-la na mãe de Jesus.
Mas, na publicação, as imagens vêm acompanhadas de frases como “Bendita sejas” e “És bem-aventurada”. Um pecado para os marmanjos tarados e religiosos...

Você sabe qual a doença mais antiga do mundo?

Atualmente médicos e especialistas têm conhecimento acerca de inúmeras doenças, de todas elas a mais antiga é a hanseníase. Os primeiros registros dessa doença datam de 1350 a.C.. Apesar de ser muito antiga, o tratamento eficaz da doença só foi descoberto no começo dos anos 80, com o desenvolvimento da poliquimioterapia(uso de várias drogas para tratamento de uma doença).

A hanseníase é provocada pela bactéria Mycobacterium leprae, também conhecida como Hansen que agride principalmente os nervos e a pele, podendo, em estágios mais graves, resultar em deformações. A lepra, como era conhecida, consome, resseca, agride e penetra na pele, deforma nervos, músculos e ossos.
No início ela provoca uma dor quase insuportável que logo passa e é substituída pela perda da sensibilidade e dos movimentos. O nome foi alterado por causa do preconceito com o qual os portadores da doença eram tratados, no Brasil a Lepra passou a ser conhecida como Hanseníase.
Em números absolutos de hanseníase, o Brasil é o segundo país no ranking, perdendo somente para a Índia.