

Era comum ver nas residências gregas jarros com cenas eróticas e nas ruas existiam estátuas decoradas de corpos bem definidos. A primeira imagem erótica conhecida mostra uma deusa da fertilidade com seios, coxas e nádegas fartas, datada do período Paleolítico e foi encontrada no ano de 1908 na cidade austríaca de Willendorf. Na Índia, no século 2 d.C surge o kama Sutra, contendo descrições de 500 posições sexuais, o livro faz sucesso até hoje.
Na Idade Média a luxúria foi inserida nos pecados capitais. Para os clérigos católicos, entregar-se aos prazeres carnais afastava o cristão da redenção espiritual. Em
A fotografia e as máquinas de impressão deram força à pornografia a partir da segunda metade do século 19. Apenas um ano depois da invenção do cinema pelos irmãos Lumière, cineastas já usavam o invento para a exibição de cenas sacanas. O primeiro sucesso do cinema pornô foi o filme Garganta Profunda, história de uma ex-engolidora de espadas que tem o clitóris na traquéia. O filme arrecadou 600 milhões de dólares, mas a atriz principal, Linda Lovence recebeu apenas 1250 dólares de cachê.
Uma das celebridades do mundo pornô chama-se Ilona Staller, a Cicciolina. Em 1987, após fazer campanhas mostrando os seios, ela foi eleita deputada. Muito de seu sucesso deveu-se à invenção do videocassete, que barateou a produção pornô. Atualmente o maior símbolo do “erotismo em casa” está com John Stagliano, o Buttman, dono de um império comercial. Sua empresa Evil Empire é uma das gigantes do gênero. No Brasil, a moda agora é a adesão de “artistas” nos filmes pornôs, como Alexandre Frota, Gretchen e Rita Kadilac. Agora imagine como seria a vida grega se naquela época existissem as câmeras, o videocassete, o DVD...
Um comentário:
Como os tempos mudaram, o que era arte voltou-se a uma mera ilusão de apelação visual, onde a televisão contribui para essa transgressão do belo.
Postar um comentário