quarta-feira, 16 de abril de 2008

O espetáculo exigido pela população


Espetáculos que visavam o entretenimento da população, já eram bem vistos antes de Cristo. Como um bom exemplo, tem-se a política do “pão e circo” criada pelo primeiro Imperador romano, Otávio Augusto. Os meios de comunicação se desenvolveram aos poucos e provocaram novas maneiras de agradar seu respectivo público. A comunicação tornou-se um elemento comercial que visa como todo produto, o direito ao lucro, mesmo que os meios não ofereçam uma qualidade devida.

O Imperador Otávio Augusto era capaz de provocar mortes de gladiadores e lutadores fazendo um simples sinal e isso agradava muito a população, já que coliseus sempre viviam lotados. O entretenimento ocorre principalmente como uma maneira de distração, praticado por todos nas horas vagas. Enquanto o sensacionalismo utiliza-se de escândalos e exageros, principalmente nos periódicos políticos, como os famosos tablóides.

Atualmente é difícil encontrar empresas exclusivamente jornalísticas. A comunicação segue os parâmetros das exigências da massa, satisfeita em muitos casos pela exibição da vida de atores, cantores ou pela notícia ruim, mas que desperta atenção do público. Nos meios impressos, o que mais agrada são as fotos, que exibem imagens de mortos, de sangue ou trabalha com a casa e roupas das celebridades. Na TV, o uso de imagens é decisivo para segurar o telespectador e conseguir a maior audiência nas emissoras que gostam de seguir esse padrão.

Os consumidores de informações, dependendo dela qual for, seguem grandes ilusões. A indústria da interatividade fascina e deixa todos com a ansiedade para o próximo capítulo. Quem poderia ficar muito feliz com as maneiras de entretenimento e sensacionalismo atuais, seriam os romanos. Eles eram acostumados com cenas e relatos ainda piores nos grandes espetáculos do “pão e circo”, e a interatividade de hoje, não seria mal vista por eles.


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